FIFA Age: Malásia pode ter pena aumentada por fraude documental

FIFA ra chỉ đạo nóng, Malaysia có nguy cơ lớn bị tăng án phạt

Nesta manhã (18/11), o Comitê de Apelação da FIFA divulgou uma justificativa detalhada, esclarecendo por que a entidade decidiu manter todas as sanções impostas à FAM (Federação Malaia de Futebol) e a sete jogadores naturalizados envolvidos no uso de documentos falsos em processos de elegibilidade.

A FIFA enfatizou a “falta de boa fé” da FAM durante o processo de investigação (Foto: FAM).

Na decisão finalizada em 3 de novembro, a FIFA confirmou que a conclusão do Comitê Disciplinar anterior estava “totalmente correta”. A FAM e os jogadores utilizaram certidões de nascimento falsificadas para provar ascendência malaia e assim legalizar seu processo de naturalização para servir à seleção nacional.

Os resultados da investigação da FIFA mostraram que a FAM enviou documentos afirmando que os avós dos jogadores nasceram em território malaio. No entanto, os dados de registro civil fornecidos diretamente à FIFA pelas autoridades da Espanha, Argentina, Brasil e Holanda comprovaram que todos os sete nasceram no exterior, sem raízes malaias conforme declarado.

O Comitê de Apelação também rejeitou o argumento de que a FAM e os jogadores agiram com “boa fé” durante o processo.

A FIFA ressaltou que os jogadores assinaram os documentos de naturalização sem ler cuidadosamente ou verificar as informações sobre “linhagem malaia” fornecidas pela FAM. A Federação Malaia de Futebol foi considerada “gravemente irresponsável”, evidenciado por arquivos contraditórios, falta de verificação de dados e múltiplos atrasos nas explicações exigidas pela FIFA.

Graças aos documentos falsificados, os sete jogadores obtiveram passaportes malaios e foram elegíveis para jogar em diversas partidas internacionais, incluindo a vitória por 4 a 0 contra a seleção do Vietnã nas eliminatórias da Copa Asiática em junho, onde dois jogadores naturalizados marcaram.

A FIFA afirmou que esses documentos falsos concederam à Malásia “uma vantagem competitiva injusta” e rejeitou o argumento de que se tratava apenas de um pequeno erro administrativo.

No recurso, a FAM alegou que a decisão era inválida por ter sido emitida por um único juiz. No entanto, o Comitê de Apelação esclareceu que todo o processo disciplinar foi conduzido de acordo com as normas.

A FAM também informou à FIFA que seu Secretário-Geral foi temporariamente suspenso e um comitê de revisão independente, liderado pelo ex-Chefe de Justiça Tun Raus Sharif, foi estabelecido. Contudo, a FIFA considerou que essas medidas internas não eram motivos para mitigar ou anular a penalidade.

O Comitê concluiu que a integridade das competições foi comprometida e que “não havia base” para considerar a redução da pena. Além disso, a FAM ainda corre o risco de ter a penalidade aumentada, pois a FIFA continuará a conduzir sua própria investigação interna sobre a federação.

A FIFA investigará diretamente a FAM e poderá aplicar sanções adicionais (Foto: VFF).

Especificamente, a FIFA também ordenou a realização de duas investigações internas abrangentes relacionadas à governança do departamento da secretaria da FAM, bem como à situação dos sete jogadores previamente suspensos pela FIFA.

Essas diretrizes e propostas foram claramente articuladas pela FIFA na “decisão fundamentada”, ou seja, o relatório completo, emitido pelo Comitê de Apelação da entidade máxima do futebol mundial.

No relatório de 64 páginas divulgado nesta manhã, a FIFA enfatizou que o papel do departamento da secretaria da FAM precisa ser revisado imediatamente. Isso inclui exigir que a FAM identifique e publique quem está por trás da falsificação dos documentos dos sete jogadores mencionados.

A FIFA declarou: “O Comitê exige que o Secretário da FAM conduza imediatamente uma investigação oficial sobre as operações internas da FAM. Esta investigação visa:

  • Identificar os indivíduos responsáveis pela falsificação de documentos;
  • Avaliar a adequação e eficácia dos mecanismos de conformidade e governança dentro da FAM;
  • Decidir se são necessárias medidas disciplinares adicionais contra funcionários da FAM.

O foco inicial da investigação deve esclarecer o papel do Secretário-Geral da FAM e dos dois representantes licenciados pela FIFA, Nicolas Puppo e Frederico Moraes, que foram mencionados nos autos e levantaram sérias questões que precisam ser minuciosamente investigadas.

Paralelamente, o Comitê também solicitou que o Secretário da FAM abrisse uma investigação separada sobre o uso de jogadores inelegíveis em três jogos amistosos mencionados nos autos. A investigação deve determinar as circunstâncias que levaram ao uso desses jogadores, bem como considerar a possibilidade de aplicar penalidades adicionais.

Anteriormente, a FAM confirmou que havia solicitado à FIFA uma justificativa completa relacionada à decisão de manter as sanções contra os sete jogadores mencionados.

Conforme a decisão atual, a FAM foi multada em 350.000 CHF (cerca de 11,5 bilhões de VND). Os sete jogadores, incluindo Gabriel Palmero, Facundo Garces, Rodrigo Holgado, Imanol Machuca, Joao Figueiredo, Jon Irazabal e Hector Hevel, foram multados em 2.000 CHF (cerca de 66 milhões de VND) cada e proibidos de participar de todas as atividades relacionadas ao futebol por 12 meses.


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