Em entrevista ao jornal Sukan Sinar, o advogado Nik Erman afirmou que o grupo de jogadores se descreveu como tendo ascendência malaia para se qualificar para a naturalização, mas na realidade não cumpriu as condições exigidas.
Ele declarou: “Com base nos fatos dos documentos divulgados pela FIFA, os 7 jogadores admitiram que entregaram todo o processo de naturalização a um agente ou a um membro não identificado da FAM.
Se houve falsificação de documentos, isso partiu de dentro da FAM. Portanto, a pergunta se os jogadores podem processar a FAM, a resposta é sim. Mas a chance de ganhar o processo é mínima.”
De acordo com o advogado, os jogadores não podem ser considerados “inocentes”, pois os próprios documentos da FIFA afirmam claramente que eles não leram, não entenderam e nem se importaram com o processo de naturalização.
Ele acrescentou: “Mesmo depois de saberem que foram banidos de jogar por 12 meses, esses 7 jogadores permaneceram indiferentes. Os jogadores não podem se eximir de responsabilidade dessa forma.”
O advogado Nik Erman argumentou que, pelo contrário, a FAM teria motivos para processar os 7 jogadores naturalizados, pois eles “se descreveram falsamente” como tendo origem malaia para obter a cidadania.
Ele disse: “Os jogadores se apresentaram como tendo ascendência malaia e qualificações para se tornarem cidadãos malaios, enquanto na realidade não cumpriam essas condições.”
O advogado também sugeriu que a FAM considere ações legais contra os intermediários ou representantes da FAM que atuaram como “mediadores” em todo o controverso processo de naturalização.
Ele citou dados dos documentos da FIFA, onde os jogadores afirmaram que todos os procedimentos foram entregues inteiramente a um representante não identificado da FAM, mostrando que a responsabilidade legal não recai apenas sobre os jogadores, mas também sobre os intermediários envolvidos.
