O Ministério da Saúde acaba de enviar um ofício a todos os municípios para reforçar as medidas de prevenção e combate à gripe, sarampo e outras doenças respiratórias transmitidas por via aérea.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sarampo continua a se disseminar em vários países ao redor do mundo. Além disso, desde o final de 2024, há um aumento nas taxas de síndrome gripal e infecções respiratórias agudas, especialmente nos países do hemisfério norte.
Pandemia de gripe nos últimos tempos: Houve Mutação? – 1O número de casos de gripe no país aumentou localmente, sem um aumento repentino (Foto: Mạnh Quân).
No Brasil, o número de casos de gripe aumentou localmente desde o final de 2024 e durante o período das festividades do Ano Novo Lunar, mas não houve um aumento repentino em comparação com os registros dos anos anteriores. Os principais agentes responsáveis são os subtipos A(H3N2), A(H1N1) e B.
O sarampo apresenta uma tendência de diminuição em relação a dezembro de 2024, mas ainda está aumentando localmente em algumas regiões.
A estação de inverno com clima úmido e ventoso favorece o desenvolvimento de patógenos respiratórios, aumentando o risco de contágio de doenças como gripe, sarampo e febre maculosa.
Além disso, este período é também o início das festas de fim de ano, com aumento na demanda por viagens e comércio, resultando em grandes aglomerações em locais de lazer, turismo e áreas públicas, o que amplia o risco de transmissão.
Para prevenir e combater eficazmente a gripe, sarampo e outras doenças respiratórias, o Ministério da Saúde recomenda aos governos estaduais e municipais que sigam rigorosamente as orientações do primeiro-ministro conforme o decreto nº 116 de 14 de novembro de 2024 e implementem efetivamente os programas de vacinação contra o sarampo.
Os governos locais devem revisar os grupos-alvo para a vacinação, garantindo a imunização de todas as pessoas que ainda não foram vacinadas ou que precisam completar o esquema vacinal para prevenir o sarampo; além disso, devem continuar e fortalecer a cobertura vacinal dos programas de imunização para assegurar a proteção contra essas doenças.
É necessário monitorar de perto a situação de doenças contagiosas nas áreas, especialmente a gripe, sarampo e infecções respiratórias agudas, bem como síndromes graves de pneumonia viral. Deve-se ser proativo na supervisão e na detecção precoce de casos suspeitos em unidades de saúde e zonas industriais.
As unidades de saúde devem garantir a internação, atendimento e tratamento adequado dos pacientes, além de estar preparadas para situações de aumento no número de internações, minimizando ao máximo os casos graves e mortes.
O Ministério da Saúde destaca os grupos de risco, como idosos, mulheres grávidas, crianças, pacientes em cuidados intensivos, cardiopatas, renais em diálise e cirurgiados recentemente.
Os cidadãos devem tomar medidas preventivas, como vacinação contra a gripe e vacinas combinadas contra sarampo e rubéola para mulheres em idade fértil, conforme recomendado pela saúde pública. É importante adotar práticas pessoais de prevenção, como usar máscaras, lavar as mãos regularmente com água e sabão, evitar contato com pessoas infectadas e manter a programação de vacinação completa e atualizada.