Tatuagens: Risco de Câncer ou Proteção Inesperada?

Nghiên cứu bất ngờ về mối liên hệ giữa hình xăm và ung thư

Ao fazer uma tatuagem, a tinta é inserida sob a pele, e o corpo reage de forma semelhante a um ataque de vírus ou bactérias. Neste momento, os gânglios linfáticos são acionados para remover agentes estranhos, como a tinta da tatuagem, do corpo.

Normalmente, os macrófagos nos gânglios linfáticos cercam os agentes estranhos, digerem-nos e os transformam em resíduos.

No entanto, a tinta de tatuagem não pode ser metabolizada dessa forma. Mesmo quando as células morrem e a tinta é liberada, novas células a absorvem, repetindo o ciclo e mantendo a tatuagem permanentemente.

Para determinar essa relação, os cientistas se concentram principalmente nos componentes da tinta de tatuagem, segundo a Men’s Health. A cor preta, comum na tinta de tatuagem, frequentemente usa fuligem (carbon black), um componente que comprovadamente pode causar câncer em casos de inalação excessiva.

Contudo, a maioria das pesquisas sobre fuligem foca nos efeitos da inalação em humanos, e não na sua introdução no corpo, como no caso da tinta de tatuagem.

Braço tatuado com tinta preta, ilustrando o tema da relação entre tatuagens e câncer.Braço tatuado com tinta preta, ilustrando o tema da relação entre tatuagens e câncer.A tinta de tatuagem preta contém fuligem, uma substância que comprovadamente pode causar câncer de pulmão se inalada em excesso (Foto ilustrativa: Unsplash).

A tinta de tatuagem também contém produtos químicos chamados hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP). Eles são considerados carcinogênicos porque têm a capacidade de mutar o DNA em células cancerosas. Além dos HAPs, as tintas coloridas de tatuagem contêm outro químico cancerígeno chamado aminas aromáticas e metais pesados como chumbo e níquel.

No início deste ano, cientistas descobriram que pessoas com tatuagens – especialmente aquelas com tatuagens maiores que a palma da mão – têm um risco maior de desenvolver linfoma e câncer de pele do que pessoas sem tatuagens.

Um estudo separado também estimou um risco 21% maior de linfoma em pessoas com tatuagens em comparação com aquelas sem.

Apesar disso, também há estudos que não encontraram ligação entre tatuagens e câncer.

Mais recentemente, um estudo em agosto causou alvoroço com a afirmação mais ousada até agora: ter mais tatuagens pode proteger contra o câncer de pele.

Os pesquisadores entrevistaram mais de 1.000 pessoas e descobriram que aqueles com quatro ou mais tatuagens tinham um risco menor de melanoma em comparação com aqueles com três ou menos tatuagens, ou sem nenhuma. Este grupo também relatou que o risco de melanoma diminuiu significativamente se o participante fizesse sua primeira tatuagem antes dos 20 anos.

No entanto, o estudo ainda apresenta muitas lacunas. Os cientistas ainda não provaram que as tatuagens têm a capacidade de proteger as pessoas contra o risco de câncer de pele ou se é apenas porque essas pessoas têm melhores hábitos de proteção solar.

Além disso, o estudo também não especificou a localização das tatuagens no corpo e seu nível de exposição à luz solar.

Portanto, a questão de saber se as tatuagens representam um risco de câncer ainda carece de evidências claras. De acordo com os cientistas, antes de fazer uma tatuagem, as pessoas devem dedicar tempo para aprender sobre o tipo de tinta que será inserida em seus corpos. Além disso, é mais importante tatuar apenas em locais respeitáveis e higiênicos.

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